quarta-feira, 13 de outubro de 2010

O que é ser cientista social?


Cientista Social
"Individuo que estuda a Ciência que se ocupa dos assuntos sociais e políticos, especialmente da origem e desenvolvimento das sociedades humanas em geral e de cada uma em particular"
Fonte: Redação Brasil Profissões
O que é ser cientista social?
Cientistas sociais são profissionais que analisam hábitos, costumes, características religiosas, relações familiares, organização institucional e econômica de diversos grupos sociais, com base em pesquisas e observações. Pesquisam fenômenos como migrações, conflitos sociais e movimentos políticos. Tais conhecimentos podem ser aplicados na solução de problemas nas áreas de educação, saúde, violência urbana, entre outros. A pesquisa científica é a base do trabalho do cientista social, este profissional pode atuar em três linhas: na Sociologia, na Antropologia e na Ciência Política. Tais áreas da ciência são diferentes, porém estão interligadas, pois estudam vários tipos de sociedades e de culturas em diversas épocas da história da humanidade.

Quais as características necessárias para ser cientista social?
Como é uma carreira voltada para pesquisa e estudos o Cientista social deverá ter capacidade para interpretar dados, ser objetivo, capacidade de concentração, exatidão, ser meticuloso e gostar de ler. Características desejáveis:

capacidade de análise
capacidade de comunicação
capacidade de observação
curiosidade
espírito de investigação
facilidade de expressão
gosto pela pesquisa e pelos estudos
gosto pelo debate
habilidade para escrever
interesse pela leitura
interesse por temas da atualidade
raciocínio abstrato desenvolvido
raciocínio lógico desenvolvido
Qual a formação necessária para ser cientista social?
Um cientista social precisa obter o diploma de graduação no curso de ciências sociais. Muitas universidades e institutos de pesquisa exigem também diplomas de pós-graduação. Além disso, o cientista social deve procurar estar sempre atualizado, lendo jornais e revistas de interesse geral ou especializado, procurando novas obras lançadas em sua área ou freqüentando seminários e congressos.

Principais atividades de um cientista social
Estes profissionais podem trabalhar em diversas funções como pesquisadores, professores universitários, críticos e em assessoria a empresas e projetos de urbanização. Além de muita leitura e da redação de artigos e estudos, eles podem vir a exercer atividades como:
realizar estudos em institutos e universidades e publicá-los em revistas especializadas;
orientar alunos em suas teses de pós-graduação;
escrever artigos sobre arte, cultura, política e economia para jornais e revistas;
dar aulas em escolas de ensino médio e em faculdades de ciências sociais ou de psicologia, educação, história, comunicação social, entre outras;
elaborar análises sociais para órgãos públicos, empresas privadas, sindicatos, partidos políticos e organizações não-governamentais;
elaborar projetos de planejamento urbano e de desenvolvimento para uma região;
realizar pesquisas de mercado para empresas de pesquisa e agências publicitárias;
prestar consultoria para políticos, com base em entrevistas com eleitores
Áreas de atuação e especialidades

Podem especializar-se em três áreas:
antropologia:
estuda as diferentes sociedades sob o aspecto cultural e do comportamento humano: estrutura familiar, religião, língua, folclore, costumes e manifestações artísticas.
sociologia:
analisa as relações sociais entre os indivíduos. Investiga origem, desenvolvimento e funcionamento das instituições.
ciência política:
pesquisa a sociedade do ponto de vista do poder político. Trabalham com questões ligadas à opinião pública, ideologias e legislações. Estudam a origem e o funcionamento dos sistemas de governo, das instituições e dos partidos políticos.
Além disso, o cientista social pode atuar como docente, ministrando aulas de Ciências Sociais no ensino fundamental, médio e universitário.

Mercado de trabalho

O mercado de trabalho para cientistas sociais é competitivo tanto no setor público como no privado. Nas décadas de 1960 e 1970, essa carreira era das mais procuradas nas universidades, o que já não ocorre hoje. Nos últimos anos, o setor público vem oferecendo algumas vagas aos novos profissionais geralmente com contrato temporário. Houve expansão do campo de trabalho no magistério, pois foi aprovado no Congresso Nacional um projeto de lei que torna obrigatório o aprendizado de sociologia no ensino médio. O mercado editorial é uma opção. Há expectativa de expansão de publicações - jornais e revistas - e a demanda por trabalho de cientistas sociais na área pode aumentar. Também na área de assessoria e planejamento estão crescendo as oportunidades no setor de pesquisa de opinião pública. As empresas privadas também estão começando a contratar profissionais da área para atuar nos departamentos de marketing e recursos humanos. Em épocas de eleição surgem boas chances de trabalho na área de consultoria para partidos políticos.

Curiosidades
Como ciência, a sociologia surgiu no século XIX e tem contribuído em todas as áreas de ciências sociais, em busca das respostas às inquietações da humanidade.
Augusto Comte, Émile Durkheim, Karl Marx e Max Weber são exemplos de pioneiros na sociologia.
No Brasil, a história do ensino da sociologia foi atribulada, principalmente durante a ditadura militar, com propostas de inclusão e posterior exclusão da matéria no currículo escolar.
Em 1933 foi fundado o primeiro curso de sociologia no Brasil, na Escola Livre de Sociologia e Política de São Paulo, e em 1934 foi criada a Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da USP.
Hoje, no Brasil, são quase 40 mil profissionais, sendo 10 mil registrados no Ministério de Trabalho.

Fonte: http://www.brasilprofissoes.com.br/profissoes/cientista-social

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